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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Ministério do Trabalho aponta que São Roque está entre as 3 cidades mais desiguais do estado de São Paulo

Abaixo, segue o discurso do Vereador Rodrigo Nunes
que denunciou o fato na Sessão Ordinária do dia 25/06/2012

"Nos últimos oito anos, São Roque registrou queda constante na geração de empregos. Essa não é uma afirmação minha, mas do CAGED - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego.

Isso se deve ao modelo de Administração atual, que cria inúmeros obstáculos para as empresas se instalarem e permanecerem na cidade.

Enquanto as cidades vizinhas crescem, enquanto o estado de São Paulo apresenta aumento de mais de 3% na criação de empregos formais, São Roque padece para a população em geral e só cresce para os mais ricos.

Hoje, temos um déficit na criação de empregos formais na cidade, ou seja, temos menos empregos criados do que a população necessita e do que nossa cidade poderia oferecer.

Enquanto precisamos gerar empregos, a Administração continua cedendo um conjunto de prédios públicos, avaliado em mais de R$4 milhões de reais para a empresa Sfera.

Uma doação feita de forma irregular, pois sequer o projeto passou pela Câmara.

Uma doação que contava com uma série de condições que não foram cumpridas pela empresa, fato que deveria cancelar o contrato entre as partes.

A Prefeitura tem a obrigação legal de pedir o imóvel de volta, mas por incrível que pareça, a empresa está no nome da filha do atual Prefeito.

Aí você me pergunta cidadão: por que ninguém denuncia o fato ao Ministério Público?

Eu denunciei, mas o Ministério Público local entendeu que o fato de a Prefeitura ceder um prédio público para a empresa que está no nome da filha do Prefeito ilegalmente, não constitui uma ilegalidade.

Aceitando ainda um termo de ajustamento entre o Prefeito e a empresa de sua filha, que permite a empresa continuar fechada, sem gerar nenhum emprego na cidade.

Enfim, eu pergunto a você, cidadão: o que fazer diante disso?

Estamos cansados de ver as empresas fechando as portas e migrando para outra cidade.

Estamos cansados de ver a soberba de uma Administração que se pronuncia cheia de conquistas, mas quando vemos a verdade através dos números, das estatísticas, percebemos que nossa cidade paga pelo        fracasso dos nossos governantes.

Fracasso de não conseguir melhorar nossa cidade. Afinal, é muito mais fácil encher a cidade de flores, portal de entrada e maquiar a realidade do que resolver a questão da desigualdade.

Fracasso de sequer ter sensibilidade com a situação dos mais necessitados.

Quando comparamos nossa cidade aos demais municípios do estado de São Paulo, vemos que São Roque apresenta um dos maiores índices de desigualdade social. Cerca de 15% da população concentra 60% da renda do município.

Triste e notório é saber que esse índice só aumentou na última década, segundo o Ministério do Trabalho.

Com uma administração voltada apenas aos interesses de um pequeno grupo de pessoas e empresários, São Roque apresenta diversos dados alarmantes não só na geração de empregos, como na saúde, na educação, entre outras inúmeras áreas.

A atual Administração não tem coragem de vir a público e reconhecer que a cidade apresenta uma das maiores taxas de evasão do Ensino Médio. 11,6% dos jovens da nossa cidade desistiram de estudar, pois não conseguem ver oportunidade e não desfrutam de uma educação de qualidade.

A Administração não tem coragem de mostrar que os programas sociais não têm vez na cidade. O “Minha Casa, Minha Vida” jamais será viabilizado por essa Administração, bem como, o Programa Saúde da Família, que na cidade atende menos de 8% da população, enquanto que nas demais cidades do estado esse número ultrapassa 50% das pessoas atendidas.

Por essas e outras é que eu não concordo com essa maneira de Administrar a cidade. Vou continuar denunciando os motivos que fazem São Roque estar entre as três mais desiguais do estado de São Paulo para se viver.

Lutando para que a Administração atual seja mais justa e coerente com as empresas,  para aumentar a geração de empregos formais na cidade".

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Audiência Pública sobre a LDO tem Plenário vazio na Câmara


Esta semana a Câmara Municipal realizou a Audiência Pública para tratar da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do município para o ano de 2013. Na ocasião, apenas os vereadores Rodrigo Nunes, Etelvino Nogueira e Júlio Mariano compareceram.

Para o Vereador Rodrigo Nunes, que presidiu a sessão, é inadmissível a ausência dos demais vereadores, bem como, dos Diretores da Administração. “Isso evidencia a falta de compromisso da atual Administração com a população e os membros que a representam. A Prefeitura convocou uma reunião com os diretores e chefes de departamento no mesmo horário da audiência, para impedir que os mesmos estivessem presentes para debater o projeto e as emendas propostas pelos vereadores”, afirma.

Rodrigo Nunes acredita que essa foi mais uma manobra de uma Administração que atua como uma ditadura na cidade, nos últimos 8 anos. “Como pode um orçamento de R$182 milhões de reais não contemplar uma discussão entre os membros do poder Executivo e Legislativo. O projeto foi enviado para ser aprovado apenas, não para ser discutido e melhorado. Isso é um absurdo! A Prefeitura deveria estar presente para prestar esclarecimentos e debater melhorias no orçamento do próximo ano. São milhões de reais de impostos que saíram do suor e do bolso de cada cidadão, dinheiro que não está sendo tratado com o devido respeito e responsabilidade”, finaliza.