"Segundo pesquisas recentes 43% dos eleitores conhecem pessoas que
compram votos, 41% conhecem pessoas que venderam os votos.
Em São Paulo, 1 em cada 10 eleitores recebeu
proposta para vender o voto, por dinheiro ou favores pessoais.
No Brasil, cerca de 13,9% dos eleitores
vendem seus votos,
ou seja, 1 em cada 7 eleitores.
Em São Roque a prática desse crime tem sido
muito comum nas últimas eleições, pela maioria dos candidatos.
Eu vejo o resultado disso no dia a dia da
política, pois o candidato que compra votos é o que menos trabalha. Ele não
fiscaliza, não questiona os projetos da Prefeitura, não comparece nas
audiências públicas para debater soluções, é o que mais falta em sessões, não
propõe leis.
Apenas faz favores particulares, dá
denominação de ruas e faz moções. Como esses políticos têm o rabo preso com os
empresários que financiam suas campanhas, eles defendem com unhas e dentes
projetos absurdos que prejudicam a cidade e beneficiam apenas esse grupo de empresários.
Por isso hoje nossa cidade está condenada ao
abandono, na saúde, geração de empregos, em todas as áreas. Quando você vende
seu voto, você se torna um cliente preferencial desse sistema, que perpetua os
corruptos no poder.
O político que comete esse crime faz da
política um negócio, um investimento. Ilude a população para ela acreditar que
ele ajuda as pessoas porque é bom de coração.
E a cidade padece, num roteiro trágico que
todos conhecem o final.
Eu pergunto a você, cidadão de São Roque, esse
é o trabalho do Vereador? Iludir? Usar as pessoas para se beneficiar, para se
perpetuar no poder?
As últimas pesquisas revelam que a maioria
confunde o verdadeiro papel do legislador, justamente pela manipulação que eles
fazem durante todo o mandato.
57% das pessoas acreditam que Vereador serve
apenas para levar recursos para o seu bairro;
50% dos eleitores acreditam que ele tem que
ser um porta voz junto à Prefeitura;
30% acha que ele serve para ser um assistente
social, fazendo favores dos mais diversos tipos;
1% das pessoas não souberam responder
E apenas 27% dos eleitores responderam
corretamente, que o Vereador serve para fiscalizar a aplicação do dinheiro
público e mais 14%, que afirmaram que o Vereador serve para produzir leis que
beneficiem a sociedade.
Vereador não existe para fazer favores para
minoria que o procura, dando remédios, cestas básicas e dinheiro em troca de
votos.
Vereador não existe para aprovar os projetos
da Prefeitura sem questionar e avaliar sua necessidade.
Vereador não existe para trabalhar em
benefício próprio, enriquecendo com as obras realizadas na cidade.
Mas tem Vereador aqui que defende esse tipo
de política. Que diz que seu celular fica ligado o dia inteiro, mas
infelizmente quem tem o seu telefone? Não é a cidade toda, mas uma minoria que
ele carrega para o eleger, ano após ano.
Esse tipo de político não quer resolver os
problemas sociais da cidade, pois o que dá votos para ele é justamente a
desigualdade social.
Quanto maior for a desigualdade, ele compra
os votos de forma mais fácil. Todo mundo sabe e todo mundo vê esse trabalho
sujo. Seus clientes, eleitores, contam por aí para quem quiser ouvir.
A Saúde está péssima, mas ele está pouco se
lixando, pois ele ajuda seus eleitores a passarem na frente na fila do
atendimento, na fila dos exames, cirurgias.
A Educação está deplorável, mas ele não está
nem aí, pois o seu papel é conseguir vagas nas creches para os filhos dos seus
eleitores, que ele ainda tem a cara de pau de chamar de “amigos”.
A Geração de Empregos é um fracasso, mas este
tipo de Vereador não vê problema nisso, pois como ele é amigo do Prefeito e o
apóia a qualquer custo, ele arruma um emprego para quem o procura em algum
departamento da Prefeitura ou em alguma empresa que ajudou a financiar sua
campanha.
E de grão em grão a galinha enche o papo e
fica orgulhosa, cacarejando sobre a votação expressiva que teve na eleição,
graças a esse trabalho sujo de comprar votos.
Vender ou comprar votos é crime. O político
pode até perder o mandato, mas quem perde mesmo é você!
Vamos lutar juntos para ter uma eleição
justa, uma política coerente, que discuta soluções na mesa, que esteja a fim de
resolver a questão da desigualdade social.
E não para manter essa política corrupta, que
não leva a cidade a lugar nenhum, uma política egoísta, mesquinha, uma política
que se converte apenas em um plano de poder, um jeito chulo de fazer política.
Chega de política chula!"
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